Militantes e grupos de promoção do ódio usam cada vez mais sites de redes sociais, como o Facebook, MySpace e YouTube, como ferramentas de propaganda para recrutar novos membros. O Simon Wiesenthal Center notou um aumento de 25% no ano passado no número de grupos "problemáticos" nas redes sociais da WEB.
O estudo se baseia em mais de 10 mil sites, grupos de redes sociais, portais, blogs, salas de chat, vídeos e jogos na Internet que estimulam a violência racial, o antissemitismo, a homofobia, a música de ódio e o terrorismo.
Os grupos mais visados na Internet, segundo o relatório, incluem judeus, católicos, muçulmanos, hindus, gays, mulheres e imigrantes.
Em comunicado, a instituição explicou: "cada aspecto da Internet está sendo usado por extremistas de todos os matizes para reaproveitar velhos ódios, vilipendiar o 'inimigo', arrecadar fundos. Somente no Facebook foi observado um aumento de 30% em novos comentários extremistas, especialmente na Europa e no Oriente Médio.
A organização afirma que dirigentes do Facebook se reuniram com seus especialistas e prometeram remover da rede os sites que violem os termos de uso da organização, mas que "com mais de 200 milhões de usuários, os fanáticos online conseguem escapar mais rápido do que os esforços para removê-los são realizados", lamenta o documento. O Facebook se defende: "nos casos em que conteúdo que promove o ódio é exibido no site, o Facebook o remove e bloqueia as contas responsáveis", afirma o comunicado da empresa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário