A mesma paixão e sonho. O mesmo entusiasmo e desejo. O mesmo impulso e vontade de transformar a realidade. Diferentes e ao mesmo tempo iguais. Juntos e ao mesmo tempo separados. Sensações estas, vividas e contadas através de uma história que mostra uma realidade totalmente diferente, mas no mesmo espaço e tempo.
Conhecimento que é passado, trocado por ambos, pelo dois lados. Informações de um, dados de outro. Assim, nesta emoção e troca de idéias, a transformação e mudança apontaram para a mesma direção, mudar a visão de uma sociedade.
No inicio parecia tudo fácil, maravilhoso, sem problemas, mas alguns imprevistos surgiram ao longo de uma cansativa caminhada. Uma jornada com passagem comprada para um único destino, sem possibilidade de chegada.
A vontade era mostrar ao mundo a verdadeira realidade, esta exibida pela mídia com outra visão. Momentos aqueles exibidos através da tela da TV, descritos nos parágrafos dos jornais, emitidos pelas ondas sonoras e contidos nos bytes da internet. Uma realidade totalmente fora dela, uma visão cega do ponto de vista de uma comunidade.
Chegando ao topo do contexto e das idéias apresentadas nestes curtos e breves parágrafos, subiremos um pouco mais, mais um pouco, até alcançar uma realidade fora da nossa, diferente da vivida por muitos, mas assistida por milhares.
Com essa força de vontade que a estudante, na época, hoje jornalista Taciana Grotti, atingiu o ápice dos encantos e desencantos. Subiu e correu atrás de conteúdo totalmente diferente apresentado por aquelas mídias.
Durante uma observação em campo e desenvolvimento de um trabalho social na comunidade de São Benedito, um ponto alto da Capital do Espírito Santo, Vitória, discriminada e afastada do outro lado da sociedade. Foi onde a aspirante a jornalista encontrou e descobriu vontades iguais e sonhos para muitos, inalcançáveis. Conheceu e trocou idéia com grupo de jovens, descobrindo assim, um sonho semelhante e gosto idêntico ao cinema.
A pequena e grande sonhadora, desenhou e descreveu sua idéia e correu atrás para transformar vontade em oportunidade. Fez seleção daqueles que durante a troca de informações, mostraram-se interessados em aprender e construir objetivos.
Selecionou alguns jovens com idade entre 20 e 25 anos, apenas uma moça. Uns do bairro São Benedito e outros do bairro inimigo, Jaburu. Inimigo no ponto de vista da mídia e do outro lado da sociedade.
Trabalharam e desenvolveram durante encontros, atividades relacionadas ao cinema, mais próximo ao vídeo-documentário. Aprenderam com professores e técnicos como elaborar roteiros, operar equipamentos, editar vídeos e mostrar ao mundo uma visão diferente.
Com as idéias, a vontade transformou-se em trabalho de conclusão de curso que seguiu no papel e nas reuniões. Traçaram metas e objetivos. No caminho revelaram qual seria o contexto daquele documento audiovisual.
Os aspirantes a diretores de cinema, queriam mostrar a realidade daquelas duas comunidades que para alguns são inimigas e para outros, amigas. Juntaram-se e na hora de gritar: Luz, câmera, ação, foram barrados pelo medo e desespero.
O que estava no papel, ficou. O que estava na cabeça, saiu. Mas a vontade ainda é grande de mostrar que a realidade vivida por eles é outra e não aquela exibida e transmitidas pelas antenas da TV.
No final, o gosto da tristeza e indignação ficou na boca, nas lágrimas, mas não na cabeça e mente. Por fim, tentativas sempre são válidas e a sensação de dever cumprido, também.
Werlen Carlvalho é estudante de jornalismo, autor deste blog e participa da disciplina de Comunicação Comunitária da Escola de Jornalismo da Estácio de Sá de Vitória.
Conhecimento que é passado, trocado por ambos, pelo dois lados. Informações de um, dados de outro. Assim, nesta emoção e troca de idéias, a transformação e mudança apontaram para a mesma direção, mudar a visão de uma sociedade.
No inicio parecia tudo fácil, maravilhoso, sem problemas, mas alguns imprevistos surgiram ao longo de uma cansativa caminhada. Uma jornada com passagem comprada para um único destino, sem possibilidade de chegada.
A vontade era mostrar ao mundo a verdadeira realidade, esta exibida pela mídia com outra visão. Momentos aqueles exibidos através da tela da TV, descritos nos parágrafos dos jornais, emitidos pelas ondas sonoras e contidos nos bytes da internet. Uma realidade totalmente fora dela, uma visão cega do ponto de vista de uma comunidade.
Chegando ao topo do contexto e das idéias apresentadas nestes curtos e breves parágrafos, subiremos um pouco mais, mais um pouco, até alcançar uma realidade fora da nossa, diferente da vivida por muitos, mas assistida por milhares.
Com essa força de vontade que a estudante, na época, hoje jornalista Taciana Grotti, atingiu o ápice dos encantos e desencantos. Subiu e correu atrás de conteúdo totalmente diferente apresentado por aquelas mídias.
Durante uma observação em campo e desenvolvimento de um trabalho social na comunidade de São Benedito, um ponto alto da Capital do Espírito Santo, Vitória, discriminada e afastada do outro lado da sociedade. Foi onde a aspirante a jornalista encontrou e descobriu vontades iguais e sonhos para muitos, inalcançáveis. Conheceu e trocou idéia com grupo de jovens, descobrindo assim, um sonho semelhante e gosto idêntico ao cinema.
A pequena e grande sonhadora, desenhou e descreveu sua idéia e correu atrás para transformar vontade em oportunidade. Fez seleção daqueles que durante a troca de informações, mostraram-se interessados em aprender e construir objetivos.
Selecionou alguns jovens com idade entre 20 e 25 anos, apenas uma moça. Uns do bairro São Benedito e outros do bairro inimigo, Jaburu. Inimigo no ponto de vista da mídia e do outro lado da sociedade.
Trabalharam e desenvolveram durante encontros, atividades relacionadas ao cinema, mais próximo ao vídeo-documentário. Aprenderam com professores e técnicos como elaborar roteiros, operar equipamentos, editar vídeos e mostrar ao mundo uma visão diferente.
Com as idéias, a vontade transformou-se em trabalho de conclusão de curso que seguiu no papel e nas reuniões. Traçaram metas e objetivos. No caminho revelaram qual seria o contexto daquele documento audiovisual.
Os aspirantes a diretores de cinema, queriam mostrar a realidade daquelas duas comunidades que para alguns são inimigas e para outros, amigas. Juntaram-se e na hora de gritar: Luz, câmera, ação, foram barrados pelo medo e desespero.
O que estava no papel, ficou. O que estava na cabeça, saiu. Mas a vontade ainda é grande de mostrar que a realidade vivida por eles é outra e não aquela exibida e transmitidas pelas antenas da TV.
No final, o gosto da tristeza e indignação ficou na boca, nas lágrimas, mas não na cabeça e mente. Por fim, tentativas sempre são válidas e a sensação de dever cumprido, também.
Werlen Carlvalho é estudante de jornalismo, autor deste blog e participa da disciplina de Comunicação Comunitária da Escola de Jornalismo da Estácio de Sá de Vitória.
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