quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Amazing, mágico, meraviglioso




Com TJ Thyne & Vicki Davis.
Escritor / diretor / compositor - Kurt Kuenne.
Ano: 2008

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Não é difícil… Basta querer


Para mudar o mundo só é preciso vontade e coragem.

Vontade de querer um mundo melhor e coragem para dar o primeiro passo.

Ser voluntário é dedicar-se ao outro e ao mundo sem esperar nada em troca, e receber inesperadamente o melhor dos presentes: um olhar, um sorriso, um muito obrigada!

Quando falamos em voluntariado mundial, falamos em ONU e sua divisão UN Volunteers.

A ONU possui um sistema de voluntariado extremamente forte e organizado, que possibilita oportunidades incríveis para ajudar o mundo e os seres humanos que precisam desta ajuda.

Mas sabemos que não é assim tão fácil deixar a vida confortável para trás e se embrenhar em missões difíceis e muitas vezes perigosas.

Por isso a UN Volunteers criou o sistema UNV Online Volunteering Service, para àqueles que querem fazer a diferença no mundo mas não podem largar tudo e ir embora, como tantos outros fazem.

Ao fazer parte do UNV Online Volunteering Service, você pode ajudar milhares de pessoas sem sair de casa. E como funciona?

“O serviço de voluntariado online conecta os voluntários com organizações que trabalham para o desenvolvimento humano sustentável. Os voluntários contribuirão com as suas habilidades online para ajudar as organizações a enfrentar os desafios do desenvolvimento.

Os voluntários online são profissionais, estudantes, donas de casa, aposentados, pessoas com deficiência e estrangeiros de todo o mundo que apóiam organizações através da Internet. O que eles têm em comum é um forte compromisso para fazer uma diferença real para o desenvolvimento.”

Não é difícil… Basta querer.

Quem quiser acompanhar mais informações sobre a ONU é fácil, segue a lista de links:

United Nations – Site international da ONU.
ONU Brasil – Site da ONU Brasil onde você pode assinar a Newsletter e receber o resumo do dia por email.
Twitter da ONU Brasil - Para os twitteiros de plantão (@onubrasil)

domingo, 27 de dezembro de 2009

Qualificação profissional de jovens comunicadores comunitários


O projeto Comunicação Pelos Direitos na Região Sisaleira tem como objetivo principal contribuir para o fortalecimento dos direitos das crianças e adolescentes da Região Sisaleira da Bahia através da qualificação profissional de jovens comunicadores comunitários e da democratização da comunicação.

Através do patrocínio do Programa Desenvolvimento & Cidadania da Petrobras, a equipe de Comunicação do Movimento de Organização Comunitária (MOC) estará oportunizando a 20 jovens comunicadores e 20 educadores do campo a participação em oficinas técnicas e de conteúdo sobre os direitos das crianças e dos adolescentes e comunicação comunitária, abordando temáticas como relações sociais de gênero, agricultura familiar, juventude, participação social e cidadania, educação do campo, água no semiárido, etc.

O projeto vai atuar em dez municípios. São eles: Araci, Conceição do Coité, Ichu, Nordestina, Queimadas, Quijingue, Retirolândia, São Domingos, Serrinha e Valente. Nestes municípios, uma comunidade rural será contemplada com a instalação de um sistema de alto-falante (rádio poste), com programação definida e conteúdos produzidos por crianças e adolescentes através da utilização da metodologia de educomunicação em sala de aula.

O processo de escolha das comunidades aconteceu durante as visitas municipais de apresentação do projeto, realizadas no período de 24 de setembro a 19 de outubro, e que reuniu aproximadamente 270 pessoas representantes de associações, sindicatos, escolas, poder público e organizações não-governamentais. O debate foi orientado pelos seguintes critérios:
• Quais as comunidades com maior índice de violação dos direitos de crianças e adolescentes?
• Qual comunidade tem menos acesso a meios de comunicação, tem pouca visibilidade e por conseqüência sofre com a falta de políticas públicas e projetos de desenvolvimento?
• Onde existem experiências de mobilização e organização social em torno dos direitos, e que podem servir de exemplos para outras comunidades e municípios?

Fonte: http://www.comunicacaopelosdireitos.org.br/

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Relógio manual "digital".

Peça criada por Mark Formanek e instalada em uma área movimentada de Rotterdam.

Em novembro trabalhadores da estação central de Roterdã decidiram passar um dia se divertindo e entretendo todos os viajantes com este relógio manual "digital".

Com 12 metros de largura, por 4 de altura, a cada minuto era atualizado manualmente por um grupo de 36 trabalhadores que revezaram-se na tarefa pelo período de 24 horas.

Este vídeo foi feito na virada de 19:59 para 20:00,




Fonte: http://cybervida.com.br

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

TICs


Todos deveriam ter a oportunidade de adquirir habilidade para compreender, participar ativamente e se beneficiar integralmente das sociedades de conhecimento emergentes.

A UNESCO focaliza seus esforços no treinamento de pessoas por meio de programas de capacitação do uso da informação destinados a gerar habilidades e conhecimento para recepção crítica, avaliação e utilização efetiva da informação em suas vidas profissionais e pessoais.

A UNESCO também dá especial atenção ao treinamento e ao aprendizado ao longo da vida de especialistas de mídia e de informação, especialmente em países em desenvolvimento.

Outra área importante para a UNESCO é a capacitação relativa ao uso de tecnologias de informação e comunicação (TICs) para a educação, particularmente em relação à melhoria da alfabetização e da formação de professores.

Atenção especial é dada à capacitação no uso de informação pública (governo eletrônico), com o objetivo de melhorar o fornecimento de informação e serviços públicos, encorajar a participação cidadã no processo de decisão e tornar o governo mais comprometido, transparente e efetivo.


terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Política pública de Educomunicação Socioambiental


Depois de duas edições bem-sucedidas como projeto-piloto, o NAS ONDAS DO AMBIENTE amadureceu e se transformou num ousado programa de política pública de Educomunicação Socioambiental, o primeiro a ser implementado no estado do Rio de Janeiro.

O objetivo é dar oportunidade a mais pessoas de terem acesso democrático à produção e difusão de informações, utilizando de forma criativa os meios de comunicação.

O programa NAS ONDAS DO AMBIENTE começa a ser gerado em 2007, ainda como projeto-piloto Radio@Escola.Com, para atender 183 escolas da rede pública estadual, contempladas com equipamentos de rádio do Ministério da Educação, através do Programa de Ensino Médio (PROMED).

Entre 2007 e 2008 o Radio@Escola.Com passou por 48 Unidades Escolares (UEs), somente na capital, totalizando 360 participantes (professores, estudantes e comunicadores comunitários) de oficinas de técnicas radiofônicas e temas socioambientais.

A partir de abril deste ano até 2010, o Radio@Escola.Com atenderá um público três vezes maior e chegará a 136 escolas espalhadas por todos os municípios do estado.

A meta é capacitar diretamente mais de 1.200 pessoas (estudantes e professores do Ensino Médio, comunicadores comunitários e lideranças locais).

O alcance indireto do projeto, no entanto, é inimaginável: uma estimativa de 1,2 milhão de pessoas, levando-se em conta todos os alunos que escutarão os programas gerados pela rádios das UEs, além dos ouvintes das rádios comunitárias, localizadas no entorno das escolas.

O programa lança ainda três novos projetos que consolidarão a proposta de Educomunicação Socioambiental:

- Animação de Rede: acompanhamento das atividades desenvolvidas pelas rádios escolares e comunitárias, ligadas ao projeto Rádio@Escola.Com, com o objetivo de esclarecer dúvidas e favorecer a troca de experiência entre estudantes, professores, comunicadores comunitários e lideranças locais.

Este projeto fortalece a formação da Rede de comunicadores ‘Nas Ondas do Ambiente’, estimulando os participantes do Radio@Escola.Com, inseridos em suas comunidades, a continuarem produzindo e editando programas com sua própria perspectiva, a respeito de tudo que acontece no dia a dia da região, seja positivo ou negativo.

A veiculação deste material nas rádios das escolas e nas rádios comunitárias propicia uma comunicação ativa, promove o diálogo e dá voz às comunidades.

- Nas Ondas da Mata Atlântica: em 2009, o projeto chegou à região da serra da Bocaina (Angra dos Reis e Paraty), envolvendo comunidadestradicionais da Costa Verde (quilombolas, caiçaras, indígenas e caipiras) e unidades de conservação.

O objetivo é facilitar a comunicação e o diálogo entre integrantes dessas comunidades, por meio de técnicas de radiodifusão e de audiovisual, priorizando conteúdos relacionados à Mata Atlântica, e incentivando a gestão participativa no local.

No próximo ano, o projeto será estendido às unidades de conservação dos mosaicos da Mata Atlântica Central Fluminense, da Serra da Mantiqueira e da região metropolitana do Rio.

- Rádio Quintal: Comunicação Limpa e Despertar Ecológico – o projeto prevê a produção de programas de rádio, desenvolvidos por profissionais de Comunicação, com uma abordagem inovadora e divertida (radionovela) dos temas que envolvem as questões socioambientais e a vida prática de uma comunidade.

Prevê, ainda, a produção de entrevistas com profissionais da área Ambiental. O material será distribuído nas rádios em atividade nas escolas e rádios comunitárias, além de ser veiculado em sites.

O programa NAS ONDAS DO AMBIENTE - resultado de uma parceria entre as Secretarias de Estado do Ambiente (SEA), de Educação (SEEDUC), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e do Viva Rio - é financiado pelo Fundo Estadual de Conservação e Desenvolvimento Urbano- FECAM.


segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Antes. Web 2.0. Depois


Antes da ascensão da Web Colaborativa, a Mídia Independente – rádios comunitárias (rádios-pirata), jornais de baixa circulação e fanzines – apesar de nunca deixarem de ser vistos com uma dose de cautela pela Grande Mídia (Rádios e TV’s, Revistas e Jornais), Governos e Corporações, nunca foi vista de fato como grande ameaça aos seus interesses.

Mas, com o advento da Web Colaborativa (ou como alguns preferem chamar, Web 2.0), onde o custo para a publicação de conteúdo com alcance Global é praticamente zero, a Mídia Independente pode crescer de forma exponencial, através de veículos como listas de discussão, boletins por correio eletrônico, Redes Sociais, Podcasting de áudio e vídeo, Blogs e Fotologs, trazendo à público de forma muito mais impactante informações que contradizem o que é veiculado pela Mídia Tradicional, ao ponto de fazer tremer a Grande Mídia (vide a briga Estadão X Blogueiros).

Mas será que toda forma de Mídia Independente na Internet é realmente Independente? Será que os modelos de Mídia Independente na Web não podem ser manipulados por interesses de terceiros?

Desde sempre pudemos verificar na Grande Mídia (principalmente em épocas de eleição) tentativas de induzir e influenciar (quando não alienar) ideologicamente a população, tanto por interesses políticos como financeiros (recomendo que assistam os filmes “Muito além do Cidadão Kane” e “Quanto Vale ou é por Quilo?“).

Basta pesquisar quantos políticos hoje são diretamente concessionários de rádios e TV’s para reforçar essa idéia.

Desde sempre, a Mídia Tradicional procura fornecer uma enxurrada de informações, em grande volume e velocidade, para que a população possa apenar assimilar e aceitar as informações, e nunca analisá-las.

Mas claro que nem toda a Mídia Tradicional tem esse caracter (não podemos nunca generalizar), porem salvo raras excessões.

Iniciativas Independentes de manifestar opiniões podiam ser facilmente desacreditadas pela Grande Mídia, por não terem de fato grande veiculação nem um espaço impactante o suficiente para replicas.

Porém essa história, na atual fase Colaborativa da Web, é bem diferente.

Hoje temos uma enxurrada de informação publicada de forma independente (um Jornalismo Cidadão, como alguns preferem chamar), e que não são apenas empurradas garganta abaixo, mas discutidas (vide as Listas de discussão, comunidades no Orkut ou comentários nos Blogs.

Já temos hoje diversos portais de notícias feitos por pessoas comuns e que participam diretamente dos fatos, como o WikiNews e o CMI, o que gera uma informação independente, confiável, precisa, abrangente e relevante. Porém não é difícil encontrar conhecidos Portais na Web que, aproveitando a onda, criaram sua própria área de “Leitor-Repórter”, o que não deixa de ser um aproveitamento comercial do material gerado por leitores.

Hoje, a Grande Mídia Tradicional, que sempre subjugou a capacidade da população de fazer algum julgamento racional e inteligente das informações veiculadas, hoje pode ser rebatida por um grande número de indivíduos publicando informações com grande alcance e velocidade.

E por mais que boa parte da população das periferias ainda não tenha acesso a Web, acabam sendo atingidas indiretamente por esse conteúdo, por novos indivíduos formadores de opinião, que podem obter essas informações, e interagir e discutir com essas pessoas.

Apesar da Grande Mídia, Governos e Corporações ainda usarem de táticas que procuram promover o medo, incerteza e dúvida com relação a Mídia Independente (assim como acontece nas campanhas das empresas de Software Proprietário contra o Software Livre), o receptor final das informações veiculadas já não é mais passivo como em outras épocas, e tem cada vez mais senso crítico e acesso a informações de qualidade.

Porém, há que se ter cuidado com certas informações lidas nas esferas independentes da Web, como Blogs e Redes Sociais, pois por serem meios onde a informação pode circular de forma anônima, fica fácil (e é feito) para Empresas e Políticos interagirem nos meios Independentes.

Nada garante, por exemplo, que indicações no Digg, comunidades no Orkut ou vídeos publicados no Youtube sejam feitos por pessoas de forma Independente ou por Governos e Corporações se passando por indivíduos independentes, trabalhando para induzir a opinião pública de forma Viral.

Algumas agências e empresas já anunciam ter pessoas especializadas em interagir dentro de Redes Sociais para campanhas publicitárias.

O problema é que não sabemos quantos Políticos, Entidades e Corporações em geral tem pessoas agindo dentro de Redes Sociais para disseminar campanhas ideológicas.

Basta analisarmos a quantidade de Comunidades e Perfis no Orkut criados na última eleição para promover ou denegrir candidatos e partidos, para se ter uma idéia do que quero dizer.

Podemos concluir que, com a democratização e crescimento cada vez maior da Web Colaborativa, a Mídia Independente tende cada vez mais a crescer, a população tende cada vez mais a ter voz ativa, senso crítico e opinião própria.

Porém, ainda temos que ser bem cautelosos e ter um senso crítico cada vez mais apurado contra as investidas daqueles que detém o Poder, contra essa nova forma de Liberdade de expressão.

Como diria o ex-Dead Kennedy Jello Biafra, “não odeie a mídia: seja a mídia!”

“Ser uma alternativa à mídia oficial e contribuir para que as pessoas possam ter senso crítico.

A mídia tradicional tem o poder de aliciar corações e destruir mentes. O radical não se sente dono do tempo, nem dono dos homens, nem libertador dos oprimidos.

Com eles se compromete, dentro do tempo, para com eles lutar.” (PAULO FREIRE)


Fonte: http://www.trezentos.blog.br

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Um processo comunitário de produção de uma nova imagem da loucura


A proposta da TV Pinel é enlouquecer - delirar, transformar, reinventar - a mídia televisiva.

Através da metodologia de trabalho participativa da TV comunitária, a concepção e realização de seus programas envolve pacientes, uma equipe profissional, técnicos e funcionários dos diversos setores do Instituto, num trabalho coletivo de produção.

Em muitos aspectos o projeto da TV Pinel revela-se uma experiência inovadora no campo da saúde mental e da comunicação.

Ela diferencia-se de outros projetos por acrescentar, à idéia do trabalho e da capacitação profissional junto a usuários de serviços de saúde mental, o trabalho com a tecnologia da imagem, através de uma metodologia participativa.

Ter como produto um programa de TV, propicia o estabelecimento de mais uma esfera de expressão e participação social, e traz à tona, entre outras questões, a visibilidade e publicização da loucura e de seu tratamento.

A TV Pinel constitui uma iniciativa do Instituto Philippe Pinel, surgida em 1996 através da assessoria e parceria fundamental do CECIP Centro de Criação de Imagem Popular), quando a instituição ainda pertencia ao Ministério da Saúde.

A partir desse momento, inaugura um processo comunitário de produção de uma nova imagem da loucura: uma imagem onde um olhar sem preconceitos poderá perceber pessoas criativas e produtivas, que podem conviver com a família e com a sociedade.

Na TV Pinel, os pacientes, num trabalho de criação coletivo, constróem um discurso televisivo bem humorado sobre sua própria condição. Utilizando a metodologia de TV comunitária, o trabalho envolve usuários, integrantes da equipe da TV e funcionários de outros setores da instituição.

Avanços e perspectivasA TV Pinel tem se mostrado como um importante instrumento de intervenção cultural no contexto da Reforma Psiquiátrica Brasileira.

Nesses quatro anos de existência, a TV Pinel alcançou uma repercussão na mídia nacional e internacional, propiciando a publicização e visibilidade do projeto, que refletiu nos usuários como um reconhecimento público de suas potencialidades.

Desta forma, contribui para que usuários de serviços de saúde mental ocupem um outro lugar na sociedade.

Entendemos que as modificações propostas pela Reforma Psiquiátrica serão potencializadas se as mesmas forem acompanhadas por um processo de desconstrução de mentalidades, de modificação da cultura naquilo que diz respeito às representações sociais da loucura.

Não se trata apenas de produzir novos serviços ou novos dispositivos terapêuticos, mas sim de produzir novas possibilidades de vida (trabalho, profissão, moradia, lazer...) para estes cidadãos em sofrimento psíquico.

Daí a dupla importância de um projeto como a TV Pinel: a de servir de lugar de realização de novas possibilidades de existência para os pacientes e, simultaneamente, de instrumento desmistificador da loucura junto à sociedade - um instrumento de intervenção cultural.

Com a municipalização do Instituto Philippe Pinel a partir de Dezembro de 1999, a extensão do trabalho da TV Pinel à Rede de Atenção Psicossocial e até, mais amplamente, à Rede de Saúde da Cidade do Rio de Janeiro facultará a capacitação de profissionais e usuários da rede pública de saúde na tecnologia e linguagem de TV Comunitária, assim como contribuirá para a construção de uma identidade positiva dos dispositivos de tratamento em saúde mental preconizados pela Secretária de Saúde Mental do Município do Rio de Janeiro.

O ano 2000 marca uma importante mudança ou, melhor dizendo, desdobramento da TV Pinel, que vem a ser o surgimento de um novo parceiro nesse projeto: o Núcleo Imagem na Ação, uma entidade sem fins lucrativos criada pela própria equipe fundadora da TV Pinel, incentivada pelo CECIP, com o objetivo de potencializar a atuação do grupo em projetos de comunicação comunitária articulada à saúde mental, educação e cultura.


quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Comunicação Comunitária em Moçambique


O Centro de Apoio à Informação e Comunicação Comunitária (CAICC) foi criado em 2006 com o objectivo de contribuir para a expansão, consolidação e sustentabilidade de iniciativas comunitárias na área de tecnologias de informação e comunicação (TIC) em Moçambique, visando maximizar o capacidade das iniciativas de apoiar o desenvolvimento local.

Promove a coordenação e colaboração a todos os níveis da rede, e a melhoria da qualidade dos serviços de apoio às comunidades.

A base para todas as actividades é o helpdesk, que fornece apoio e conselhos a telecentros, centros multimedia comunitários (CMCs) e rádios comunitárias em todo o país por via online e telefônico.

O apoio remoto é reforçado através de visitas aos centros, a organização de cursos de formação e de intercâmbios horizontais entre os centros, para além do presente website, o espaço de Diário Online, uma lista de discussão e outros produtos.

Promove-se o potencial de TIC comunitárias como ferramenta de desenvolvimento, e procura-se soluções inovativas para as necessidades das comunidades usando TIC.

O CAICC é um projecto-piloto gerido pelo Centro de Informática da Universidade Eduardo Mondlane (CIUEM).

Na implementação do projecto, o CIUEM colabora em particular com o Fórum Nacional de Rádios Comunitárias (FORCOM), a Unidade Técnica de Implementação da Política de Informática (UTICT) e o Instituto de Comunicação Social (ICS), sendo partes directamente interessadas no CAICC no âmbito das suas actividades.

Conta com um financiamento da telecentre.org, uma comunidade global lutando para a evolução e maior impacto sócio-económico dos telecentros e iniciativas afins, cujos primeiros investidores sociais foram o International Development Research Centre (IDRC) de Canadá, Microsoft e a Cooperação Suíça. A UNESCO e o PNUD apoiaram os passos iniciais do projecto.

Fonte: http://www.caicc.org.mz/

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

E o que ficou ultrapassado, para onde vai? Que fim dar ao e-lixo?



A cada mês, consumidores são surpreendidos com lançamentos de computadores cada vez mais rápido; celulares co ainda mais função; periféricos e equipamentos eletrônicos multiuso.

E o que ficou ultrapassado, para onde vai? Os resíduos eletrônicos já ocupa o posto mais alto entre a categoria de detritos com o maior crescimento do mundo, com 40 milhões de toneladas atuais. E atenção estes são dados de 2008!!



O Comitê para Democratização da Informática (CDI) é uma organização não governamental sem fins lucrativos que, desde 1995, desenvolve o trabalho pioneiro de promover a inclusão digital visando a inclusão social. Utilizamos a tecnologia da informação como um instrumento para a construção e o exercicio da cidadania.

Nas escolas de informática e cidadania(EICs), criadas principalmente em parcerias com organizações comunitárias, são implementados programas educacionais no Brasil e no exterior, com o objetivo de mobilizar os segmentos excluídos da sociedade para a transformação de sua realidade.

Além da atuação em comunidade de baixa renda, O CDI abre escolas em empresas e órgãos governamentais e implanta projetos voltados para públicos específicos, como portadores de necessidades especiais(deficiência visual, transtornos psiquiátricos, etc...), jovens em situação de rua, populações carcerárias e comunidades indígenas, entre outros.

O CDI acredita que o domínio das novas tecnologias não apenas abre oportunidades de trabalho e de geração de renda mas permite o acesso a fontes de informação e a espaços de sociabilidade que propiciam a busca coletiva de soluções para os problemas enfrentados pelas comunidades.


Faça doações no CDI -ES

Telefone : 27 3315-6043


E-mails: cdi-es@cdi-es.org.br, Kamyla@cdi.org.br




Fonte : http://www.cdi-es.org.br/

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O audiovisual é uma ferramenta - um meio - e nunca um fim


As Oficinas Itinerantes de Vídeo Tela Brasil têm como objetivo oferecer ferramentas de criação e expressão através do audiovisual às comunidades visitadas pelo Projeto Cine Tela Brasil.

Em sala de aula e fora dela, uma só regra: experimentação.

A proposta é que a compreensão da linguagem cinematográfica se dê a partir de uma vivência, prática e empírica, costurada pela compreensão crítica.

Na Oficina, o audiovisual é uma ferramenta - um meio - e nunca um fim.

A produção de um curta-metragem serve de pretexto para estimular atitudes empreendedoras, curiosas e científicas perante o mundo.

Os alunos são estimulados a desenvolver projetos pessoais, descobrir e utilizar recursos e equipamentos públicos e, especialmente, multiplicar os conhecimentos aprendidos, transmitindo-os adiante.

Parceiro realizador: Buriti FilmesCidade beneficiada: Resende, RJ / Cantagalo, RJ / Duque de Caxias, RJ / Alumínio,SP / Itapeva,SP e Taquarivaí, SP

“A ideia é dar aos jovens as ferramentas para que eles contem, por meio do audiovisual, suas histórias e seus sonhos”, fazem coro Luiz Bolognesi e Laís Bodanzky que idealizaram as Oficinas Tela Brasil. Ao longo dos últimos dois anos, curtas-metragens produzidos pelos alunos já foram selecionados para alguns dos mais importantes festivais de cinema do Brasil, como o Festival Internacional de Curtas-metragens de São Paulo.

Durante as oficinas, com 72 horas de aulas práticas, os jovens têm acesso a informações sobre técnicas de produção de vídeo e ainda participam de uma conversa com roteirista, ator ou diretor de renome nacional. Os alunos aprendem enquanto produzem os curtas-metragens e descobrem o audiovisual como uma ferramenta de auto-expressão.Uma ajuda de custo para transporte e pesquisa no valor de R$ 80,00 é dada a cada aluno.

A Votorantim Metais (VM): é uma empresa do Grupo Votorantim, um dos mais importantes conglomerados empresariais do País. A VM é a maior produtora de alumínio primário do Brasil e de níquel eletrolítico na América Latina, além de posicionar-se entre os players globais de zinco. A empresa investe constantemente no crescimento das suas operações, suportada pelo princípio da sustentabilidade.


Fonte: http://www.jeonline.com.br e http://www.institutovotorantim.org.br

domingo, 13 de dezembro de 2009

Os problemas sociais acabam sendo negativos para os negócios

Veja o que diz Wanda Engel, superintendente-executiva do Instituto Unibanco, comenta o papel educativo das organizações.



Fonte:http://nosdacomunicacao.com

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Cidadania através da arte


A ONG - Organização Não Governamental Favela é Isso Aí de BH,é uma associação que surgiu como fruto do Guia Cultural de Vilas e Favelas, idealizado pela antropóloga Clarice Libânio e publicado em agosto de 2004.

O Guia apontou que a arte nas vilas e favelas desempenha papel fundamental na elevação da auto-estima, inclusão social e combate à violência.

A organização foi criada com o objetivo de proporcionar a construção da cidadania a partir do apoio e divulgação das ações de arte e cultura da periferia.

A ONG tem também o intuito de contribuir para a redução da discriminação em relação aos moradores de vilas e favelas, promover geração de renda para as artistas, ajudar a prevenir e minimizar a violência, melhorar as condições do fazer artístico e acesso ao mercado cultural.

A partir da experiência acumulada nos últimos anos, na produção de documentários, a entidade estruturou um Núcleo de Audiovisual, que conta, entre outras ações, com a elaboração de vídeos para os artistas das favelas, com oficinas de desenho animado e documentário e com o Festival Imagens da Cultura Popular Urbana, voltado para filmes de todo o país que voltam seu olhar para as periferias e sua produção cultural.
Acesse o site, veja os vídeos!!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Inclusão Digital: Brasil na Veia


Os povos indígenas do Amapá e Pará já contam com um aliado na sua integração com a realidade sócio-econômica local, indissociável das recentes inovações tecnológicas.

No último dia 04, aconteceu a inauguração da Estação Digital da Apitikatxi (Associação dos Povos Indígenas Tiriyo, Kaxuyana e Tkikuyana).

Apesar da entidade representar oficialmente três etnias, a estação estará disponível às 10 etnias da região, que totalizam cerca de 7 mil habitantes (2003). Os equipamentos estarão à disposição dos indígenas para uso individual ou em grupo, em tempo integral.

A expectativa é de que, com a estação digital, eles tenham acesso à formação em Informática, o que significa mais chances no mercado de trabalho. A estação, que teve um investimento de R$ 39,7 mil, foi financiada pela Fundação Banco do Brasil, por meio do Programa de Inclusão Digital.

A Estação Digital da Apitikatxi conta com 10 computadores, 10 web cams, 10 fones de ouvido com microfone, uma impressora, além de mesas, cadeiras, armários e quadros, entre outros itens. Conta, ainda, com internet paga por seis meses e assessoria de dois educadores sociais capacitados a ensinar tanto sobre as partes físicas do computador (CPU, monitor, armazenamento de dados, etc), quanto sobre ferramentas digitais como aplicativos de edição de textos, planilhas eletrônicas e internet.

Para o presidente da associação, Juventino Kaxuyana, a estação representa a oportunidade de agregar mais competitividade profissional aos indígenas. "A utilização da Estação Digital com certeza dará oportunidade para muitos indígenas de se inserirem no mercado de trabalho e, principalmente, irá contribuir para melhoria das condições econômicas, sociais, culturais e políticas das comunidades do Amapá e norte do Pará, por meio do acesso as tecnologias de informação e de comunicação", enfatizou o presidente.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O poder da comunicação hiperlocal




Venho falando, já há algum tempo, sobre o poder da comunicação hiperlocal – aquela que acontece nos bairros, na vizinhança, em pequenas comunidades – e sobre como a web 2.0 dá voz a novos geradores de conteúdo, principalmente no âmbito local.

Mais do que ligar o mundo numa grande teia global, a web aproxima quem já está próximo. Estreita laços e intensifica a comunicação de pessoas que já se conhecem, ou que convivem em uma mesma região geográfica. A web permite a criação de novos espaços de discussão dos assuntos locais, sem mediadores.

As pessoas se interessam muito mais pelo que acontece na sua esquina do que por algo que acontece do outro lado do mundo. Isso é fato. Um bom exemplo foi a repercussão, no twitter, do caos no trânsito de São Paulo, ontem pela manhã, causado pela chuva. Foi possível acompanhar a situação em tempo real, só pelos comentários das pessoas que moram em São Paulo e que contavam suas próprias aventuras (paradas) no trânsito da cidade.

Mas vamos voltar ao assunto do post… Jornalismo hiperlocal é uma realidade e alguns sites, principalmente nos EUA, funcionam como concentradores de conteúdos locais. Pelo mapa, você busca sua rua ou bairro e o sistema apresenta a você as notícias relacionadas, sejam elas publicadas por veículos de comunicação de grande porte, veículos locais ou até por blogueiros que moram na região.

Pois então, um dos principais concentradores de conteúdo local, o Outside.in, fundado por Steven Johnson, recebeu ontem uma segunda rodada de aporte, num montante total de US$ 7 milhões. Até ai, tudo normal. Mais uma sturtup americana recebendo investimento.

O principal da notícia não é a grana, mas quem está colocando dinheiro no projeto. A Time Warner Inc., pela sua subsidiária CNN, é uma das empresas que participam do investimento.
Isso mostra que os grandes conglomerados de mídia estão de olho na produção de conteúdo hiperlocal. E a explicação do VP Sênior da CNN.com, KC Estenson, deixa bem claro o que motivou o investimento: “Nós pensamos este investimento como uma oportunidade de ampliarmos nossa cobertura internacional, nacional, regional e municipal, com uma cobertura também no nível da vizinhança”.

Além da CNN, outros grandes veículos americanos utilizam o Outside.in para localizar suas notícias, entre eles o Chicago Tribune e alguns veículos da News Corp, como por exemplo, o New York Post.

A notícia sobre o investimento da CNN no Outside.in, publicada no The Wall Street Journal, pode ser acessada aqui. Para você que não conhece, vale entrar no Outside.in para conhecer este conceito de hub de conteúdo local. Mais sobre o assunto, acesse aqui e aqui.


terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Web Brasil Indígena


A webbrasilindigena nasceu de uma feliz junção entre duas mentes inquietas e de áreas totalmente diferentes mas com objetos semelhantes.

Acreditando na projeto e em nossos potenciais pessoais, investimos durante seis meses de 2008 em longas e infindaveis conversas pela madrugada em ideias que ficariam interessante em nosso site.

Anapuaka iniciou com um visual que não aprovei, mas que diante de tantos dificuldades técnicas e compromissos profissionais paralelos, principalmente os meus , já que sou professora e artes visuais , paisagista e gestora cultural, foi apresentado no Campus Party 2009.

Depois deste compromisso, resolvi que deveria criar uma identidade visual mais acessivel no que tange a questao comercial, pois estamos trabalhando com um espaço de cultura de massa e atrelanda-a a cultura.

Não me interessa veicular produtos culturais que não seja exclusivamente da visão de quem o faz ou pratica cotidianamente; e trabalhar acima de tudo em prol de uma sociedade mais humana, compreensiva e justa.

Poder viabilizar encontros com nossas origens indígenas , mesmo que seja em 1%.

Este conceito de “ninguendade” pode ser muito perverso pelo ponto de vista social e politico, ja que a miscigenação sucessiva leva a falta de pertencimento do individuo a um determinado grupo ou cultura.

A veiculação desta cultura viva nos meios midiáticos nos possibilita um encontro de nossas origens , como também um processo de descobertas de questões relevantes ainda desconhecidas por falta de facilitadores na busca destes conteudos.

A Web Brasil Indígena e um projeto de conceito em etnomidia em SL (Software Livre) e transição pelo SP (Software Proprietário), para construção de uma rede social colaborativa que gerem de conteúdo tecnológico comunitário, de conhecimento, cultural, informativo e de compartilhamento com os povos originários e não indígenas com conteúdo Creative Common, assim levando o conhecimento a partir de uma mídia étnica e critica pelo olhar dos povos originários em alianças estratégicas para ensino e qualificação de não indígenas da área de TIC em Software Livre e Software Proprietários.

OBJETIVO GERAL
Capacitar povos originários nas tecnologias de código livre, qualificação pratica para uso colaborativo em tecnologia de informação e comunicação dentro e fora das aldeias indígenas.
Criar Pontos de Cultura Indígena com conceito de etnomidia nas aldeias .

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Incentivar a produção de textos, imagens, e vídeos com o uso da tecnologia conceituado pela etnomidia;
Facilitar o diálogo intercultural acesso à informação e comunicação para diferentes etnias indígenas;
Possibilitar o resgate e registro do patrimônio imaterial
Expediente Site
Editore responsáveis: Anápuáka Muniz Tupinambá Hã-hã-hãe (Etnia Tupinambá) e Rosane Faria
Webdesigner: Web Brasil Indígena
Analista programador CMS Wordepress: Anápuaka / HostNet – Suporte – Dr. Host
Colaboradores: Poran Potiguara (PB), Yawar Muniz Tupinambá Hã hã hãe (BA), Arakatibé Tupinambá Hã hã hãe (BA), Huru Kuntanawa (AC), Xohã Karajá (RJ), Niara Fulni-ô (RJ), Bekoy Pataxó Hã hã hãe (BA),
Reformulação do Design Gráfico deste site, professora de artes visuais Rosane Faria.


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Atitude preconceituosa e difamatória não é novidade para comunidade


Prezados Senhores.


Viemos por meio desta externar toda nossa indignação e revolta com a matéria publicada na Revista Época de 23 de novembro de 2009, quando de forma preconceituosa e difamatória tenta retratar a nossa liderança como um Lampião.

A repórter Mariana Sanches e o fotografo Marcelo Min, tiveram a oportunidade de conhecer muito de nossa comunidade, as nossas produções, as nossas casas de farinhas, o nosso colégio, as nossas crianças.

Tiveram a oportunidade de desfrutar de toda nossa hospitalidade e conhecerem muito de nossa luta pelo resgate de nossas terras. Mas de forma mentirosa desviou todas as nossas informações, mudando inclusive muita das informações prestadas.

Apesar de nossa revolta com a matéria da época, este tipo de atitude da revista não é nenhuma novidade para a comunidade Tupinambá, pois aqui na região os jornais locais, as rádios em especial as AM, a televisão constantemente fazem isto, nos tratam de forma preconceituosa e difamatória.

Os Jornais Agora e a Região também de Itabuna nos trata de forma preconceituosa nos chamando de falsos índios, publicando sempre matérias contra a nossa comunidade e também colocando a sociedade contra a nossa comunidade.

Mas acreditamos que a culpa da não é só deles, pois a nossa comunidade tem feita várias denuncias sobre esta situação, já vieram várias comissões de Direitos Humanos aqui nas nossas aldeias e estes fatos já foram colocados, e como nada foi feito eles se sentem fortalecidos e no direito de continuar nos atacando, o sentimento de impunidade, de superioridade e o dinheiro de quem os patrocinam fazem com que estas mentiras divulgadas pelo Meios de comunicação se tornem quase uma “verdade absoluta”.

Uma outra situação colocado pela matéria é a posição do delegado da Policia Federal e o resultado do inquérito que apurava a tortura conta membros da nossa comunidade, por varias vezes solicitamos das autoridades que um outro delegado viesse acompanhar as investigações, não fomos atendidos e portanto não é nenhuma surpresa que o resultado do inquérito foi que os policiais não cometeram nenhum crime.

Que outro resultado poderia sair de um inquérito que é conduzido por um delegado que é o coordenador do comando da operação que terminou resultando na pratica de tortura? Seria esperar muito, que o inquérito apontasse um outro resultado, apesar de todas as provas mostrarem que a tortura foi praticada.

A comunidade encontra-se bastante preocupada, pois a história de perseguição e calunias se repete, os mais velhos nos lembra, que no passado a nossa liderança Marcelino também foi chamado de Lampião e que chefiava um bando aqui na região, colocaram premio pela sua cabeça e diante da falta de autoridade e de nada ser feito a nossa liderança foi assassinada, e o mais impressionante é que após quase cem anos a história se repete do mesmo jeito e com os mesmos atores, esperamos que desta vez a história não tenha o mesmo final.

Um dado interessante que a revista coloca e isto demonstra para todos nós os reais interesses que tem por trás de toda esta trama, é a presença de muita gente grande por trás destas ações, como o banqueiro Arminio Fraga um dos invasores de nosso território, portanto desta vez as Organizações Globo com esta matéria tendenciosa e mentirosa não esta defendendo apenas os interesses dos outros mas também o dela mesmo.

Aliás a Globo já mantem esta prática, de defender os interesses dos grande latifundiários, dos banqueiros, dos políticos que a ajudam a se manter no poder contra as pequenas comunidades a muito tempo.

Diante de tudo isto, e de todos estes fatos relatados e os já conhecidos por todos vocês, viemos mais uma vez solicitar que providencias sejam tomadas, mas providencias de verdade. Não dá mais para ficar ouvindo promessas, ficar recebendo visitas, sermos ouvidos por muitas autoridades e não sentimos que as coisas estão andando.

Acreditamos que é preciso fazer ainda mais e agilizar a resolução da demarcação de nossas terras.

Que haja um esforço ainda maior das autoridades envolvidas nesta questão em esclarecer e resolver esta situação, como por exemplo, o esclarecimento e os encaminhamentos para que os pequenos produtores sejam reassentados, suas benfeitorias sejam indenizadas, este procedimento pode resultar na retirada de cena de pessoas má intencionadas que tem usado os pequenos agricultores para realizarem seus interesses políticos, colocando os pequenos agricultores contra a nossa comunidade com o repasse de falsas informações.

São estes políticos envolvidos e empresários da região que viram seus interesses abalados pela nossa ação que tem financiado toda esta ação contra a nossa comunidade, a própria matéria da revista época deixa isto muito claro.

Eles trazem gente de fora, eles bancam e com certeza devem pagar aos jornais, revistas, radialista para que nos ataque. Vale lembrar que a nossa ação feriu os interesses do tráfico de droga da região, tráfico de animais silvestres, do comércio de madeira ilegal, do agronegócio e isto tem mexido nos bolsos deles.

Por fim, pedimos a todos: autoridades, parceiros, aliados, sociedade regional, nacional e internacional, não deixem que a história se repita com o mesmo final. Queremos apenas viver e lutar pelos nossos direitos e em especial a nossa Mãe Terra. Ela nos pertence. Não permitam que mais uma vez os invasores sejam os vitoriosos nesta história. BASTA DE MASSACRE, DE EXPLORAÇÃO, DE MENTIRA, DE CALUNIA, DE IMPUNIDADE.


Serra do Padeiro, 01 de dezembro de 2009.

Fonte: http://www.indiosonline.org.br/

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Jovens rurais e o protagonismo das ações


“Desenvolver atividades de educomunicação para a divulgação científica que proporcionem aos jovens rurais o protagonismo de ações, que internalizem conceitos, discutam e divulguem junto à comunidade ‘o que a ciência faz’ e ‘o que a sociedade pode fazer’ em relação aos impactos ambientais da atividade agropecuária”.

O projeto visa educar cientificamente, sobre agropecuária e meio ambiente, os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental “Deigmar Moraes de Souza”, localizada na comunidade Cujubim Grande do Rio Madeira, em Porto Velho, Rondônia.

O trabalho da pesquisadora na comunidade Cujubim Grande começou com o projeto “Comunicação para a gestão de recursos naturais”, da Embrapa, em 2004, que atende pequenos produtores da região.

Ela conta que o projeto foi criado para diminuir a distância entre os pequenos produtores - com seus interesses, necessidades e conhecimentos tradicionais - e os pesquisadores - detentores do conhecimento científico desenvolvido para solucionar problemas na agricultura considerando a preservação ambiental. Dentro desse projeto de extensão rural, a comunicóloga e os pesquisadores perceberam que havia interesses diversos entre os ribeirinhos.

A partir disso, foram montados grupos de estudos destinados a criar uma correspondência entre as tecnologias que a instituição poderia oferecer e a atividade dos produtores.

A necessidade de inclusão social dos jovens através de C&T surgiu pela própria demanda da comunidade e, também, pela percepção da pesquisadora de que a escola, que cedia o espaço para as reuniões entre pesquisadores e associação de produtores, poderia entrar no projeto. O resultado é o envolvimento direto de 360 alunos, do 1º ao 9º ano, e 20 professores da escola, desde o início do ano.

A proposta metodológica, tanto para os jovens quanto para os produtores, tem como princípio a interdisciplinaridade e envolve, primeiramente, uma etapa de sensibilização para as questões ambientais ligadas à comunidade.

Esse trabalho de sensibilização, segundo Oliveira, foi iniciado com músicas que, de um modo geral, contemplassem temáticas ligadas à questão do fortalecimento da identidade do grupo, da riqueza da região em termos de biodiversidade e da compreensão da responsabilidade comum pelo meio ambiente.Posteriormente, foram utilizadas músicas de artistas com origem na cultura amazônica, como “Sabor Açaí”, de Nilson Chaves.

Como exemplo, a pesquisadora conta que a partir dessa música o grupo pesquisou e criou um amplo conjunto de informações e conhecimentos a respeito do açaí, planta muito comum na região, utilizada para a geração de renda por meio da alimentação, da aplicação na construção civil, na tecelagem, etc. Esse é o tipo de trabalho que Oliveira desenvolve com os ribeirinhos: fazer com que eles próprios percebam os elementos do seu cotidiano para, assim, criarem uma identidade de respeito com o meio ambiente que parta de sua própria realidade.

“Quando você vai tratar da questão ambiental há um maniqueísmo muito grande: aquele que derruba, que queima é do mal e o protetor da natureza é do bem.

A gente tem que ver como é a agricultura que eles praticam. A derrubada e a queima é uma prática do pequeno produtor. Então, a pesquisa não pode chegar lá e dizer ‘olha, agora não pode mais derrubar, não pode queimar’.

Ela tem que começar a promover essas mudanças a partir da compreensão da realidade em que eles vivem, em que eles trabalham”, afirma a pesquisadora.

Após a etapa de sensibilização para as questões socioambientais, o passo seguinte é a inclusão dos jovens no universo científico que aproxima a Embrapa de seus familiares através de cursos, oficinas, excursões a campo e estágios para capacitação e educação científica de alunos e professores.

A primeira experiência foi com o plantio do feijão de corda em regime comunitário na várzea do rio Madeira. A Embrapa entra com as variedades resistentes a pragas e doenças e, portanto, menos dependentes da utilização de defensivos agrícolas, desenvolvidas em suas pesquisas na área de biotecnologia.

Os produtores entram com o conhecimento tradicional desse plantio, que é realizado há muitas gerações. A produtividade aumentou significativamente e os ribeirinhos do rio Madeira tornaram-se, inclusive, fornecedores do produto para o Programa Fome Zero.

O trabalho de educomunicação para a divulgação científica dos jovens é realizado por meio de dois grupos distintos. Um deles é o Jovem Pesquisador Científico.

Com o apoio da professora de ciências e dos pesquisadores da Embrapa, eles visitam os laboratórios da instituição, fazem trabalhos de campo e têm contato com metodologias científicas para elaboração de projetos de iniciação científica ligados à produção do feijão de corda.

Enquanto isso, outro grupo, o Jovem Divulgador Científico, tem contato com as metodologias da área de comunicação, sob a coordenação de Oliveira, e é responsável pela divulgação das pesquisas, que se realizará por meio de material impresso, em jornal e mural da escola, da criação de um blog e de videoclipes ambientais educativos. “E eles estão falando em rádio também; isso nem está no projeto, partiu deles”, acrescenta a pesquisadora.

O projeto ainda está em sua fase inicial, mas seus objetivos são bastante ousados. Entre eles, a criação de um “Cantinho da C&T” na biblioteca da escola e a divulgação científica dos projetos em cinco escolas do entorno, na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, pelos jovens educomunicadores.

“O aumento do conhecimento científico e do interesse dos jovens pela C&T é necessário para o desenvolvimento do país”, finaliza Oliveira.



Fonte: http://www.comciencia.br

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Crioulas Video

O Crioulas Vídeo é uma equipe de vídeo formada por jovens da comunidade de Conceição das Crioulas, Pernanbuco.

Este grupo surgiu em Abril de 2005, com uma oficina de vídeo com a duração de cinco dias, uma parceria entre o Centro de Cultura Luiz Freire e o grupo Identidades de Porto, Portugal.

Tivemos como instrutores Tiago Assis, José Paiva e André Alves, todos do Identidades. Para a criação desse grupo foi feita uma escolha entre jovens da comunidade, foram escolhidos estes seis: Marta Adelaide, Adalmir José, Martinho Mendes, Francisco Mendes, Joseane de Oliveira e Reginaldo António. Os mesmos participaram de todas as áreas da oficina, começando depois a se destacar em diferentes setores,constituindo assim a equipe do Crioulas Vídeo.

Passando alguns meses este grupo foi ampliando tornando-se mais forte, entrando na equipe Jocilene, Jocicleide, Jociclécia e Cícero Mendes. Desde abril de 2005 produziu vários vídeos que constam na sua filmografia.

Em setembro último aAssociação Quilombola de Conceição das Crioulas (AQCC), recebeu o kit de exibição de vídeo, do programa Cine mais cultura do governo federal, realizado através do Ministério da Cultura e a Programadora Brasil.

As ações do cine clubismo, será realizada na comunidade de Conceição das Crioulas pela AQCC através da produtora de vídeo Crioulas Vídeo, em parceria com as escolas do território.

Essa é mais uma ação da Associação Quilombola de Conceição das Crioulas em busca de melhoria para a população do território.



Veja a filmografia do Crioulas vídeo.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Global Warming Project: Congratulations to the WINNERS!

The global YouTube community has voted on the strongest voices to send them to Copenhagen. paulgarilao and brenoac will be part of COP15 and attend the live debate from CNN and YouTube in person.




Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=1uoE_1IBtok&feature=player_embedded#

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O fazer televisivo para além das fronteiras do educativo e do entretenimento


No meu mestrado em Tecnologia da Informação e Comunicação em 2006, explorei como as possibilidades do fazer televisivo para além das fronteiras do educativo e do entretenimento é um desafio para a universidade.

Para compreender esse desafio, distingui duas diferentes concepções de laboratório de um ambiente de aprendizagem para TV universitária: uma diz respeito à prática dos alunos no fazer TV e outra diz respeito à pesquisa de novos formatos e conteúdos para a TV brasileira.

Quando me refiro a ambiente de aprendizagem estou pensando em um ambiente que agregue essas duas concepções de laboratório.

Estudei, nas propostas pedagógicas de duas televisões universitárias, uma pública e outra privada, as concepções de ambiente de aprendizagem, no que se refere à televisão, e os critérios utilizados para selecionar os conteúdos dos programas.

Finalmente, observei como o conhecimento científico gerado pelas pesquisas é administrado e utilizado na criação de formatos e conteúdos de programas. Fiz oito entrevistas com professores e alunos. Apliquei o Modelo da Estratégia Argumentativa – MEA - para analisar os argumentos utilizados pelos entrevistados na defesa de seus pontos de vista.

O MEA baseia-se na Teoria da Argumentação, tradição iniciada por Perelman e Olbrechts-Tyteca. Os resultados mostraram que, nas duas televisões pesquisadas, as práticas usuais concentram-se na cobertura dos eventos universitários e no laboratório de aprendizagem.

A diversidade de concepções dos participantes deixou expostas ambigüidades e, em alguns casos, contradições. Os resultados mostraram ainda que o conhecimento científico acumulado sobre televisão é desconsiderado pelas duas tevês pesquisadas.

Estas ainda não conseguiram desenvolver um ambiente de aprendizagem capaz de comportar um laboratório de pesquisa de novos formatos e linguagens para a televisão brasileira.

Ricardo Nespoli é jornalista, autor deste blog e ministra a disciplina de Comunicação Comunitária da Escola de Jornalismo da Estácio de Sá de Vitória

domingo, 29 de novembro de 2009

O Estudo da comunicação redefiniu o conceito de popular.


Popular deixou de ser sinônimo de massa, passando a ter um novo contexto, consciência de classe.


Consciência que veio da insatisfação e das restrições à liberdade de expressão, como pode ser visto no filme “Como uma onda no ar”, de Helvécio Ratton,(2002).


O filme é baseado na história da Rádio Favela, de Belo Horizonte. Nele, é possível compreender o que leva uma sociedade a desejar um “grito de liberdade”.


A história narra a luta de quatro jovens, que vivem em uma favela e que conseguem depois de muita dificuldade, criar uma rádio pirata. O sucesso da rádio, contudo, começa a incomodar tanto alguns moradores dos bairros vizinhos quanto a própria polícia, que tenta impedir que a rádio continue a existir.


Essa nova comunicação alternativa representa a voz do povo. É o povo falando para o próprio povo, sem interferências, sem ruídos, sem manipulação da elite na informação.


Para se entender o que é comunicação popular, é preciso antes de tudo saber o que é povo.
Luiz Wanderley (1978) em “Apontamentos sobre educação popular", dá seis significados à palavra:


Em primeiro lugar, ele define povo como “aqueles que não tem recursos”.


A segunda interpretação é de massa atomizada e desorganizada.


Na terceira, ele define como “um conjunto de indivíduos iguais e com interesses comuns, que conflitam apenas por pequenas diferenças.


Na quarta concepção, Wanderley identifica como povo “aqueles que lutam contra um colonizador estrangeiro”.


Na quinta corrente, como “as classes subalternas, em oposição às dominantes.


Na sexta e última, como “um conceito dinâmico, aberto, conflitivo e, portanto, histórico, encerrando uma rica negatividade”.


Peruzzo (2004) a discussão de que a luta da comunicação popular não é ir contra a burguesia, mas em favor da população.


A comunicação popular e os meios massivos não devem contrapor entre si, mas trabalhar de forma complementar.


A mídia massiva é importante principalmente para o entretenimento e informação da população. Já a comunicação popular tem a função da dar voz ao povo.


Para Peruzzo “As críticas, em essência, apontam que, enquanto fenômenos, os dois tipos de comunicação estão midializados pela cultura e por isso não podem ser avaliados como instrumentalizadas, onipotentes, isoladas, nem opostas”.

A comunicação para ser popular precisa ser participativa, por isso, é preciso que várias pessoas participem da organização e produção do conteúdo a ser noticiado.


Mas o que normalmente acontece é de serem produzidos por poucos e estes fazerem suas próprias interpretações das necessidades da comunidade e acabar divulgando somente aquilo que acham importante, sem saber a real necessidade dos receptores em questão.


Pr isso, Peruzzo diz que nem sempre a comunicação popular é sinônimo de democracia.
Priscila Damasceno é estudante de jornalismo, autora deste blog e participa da disciplina de Comunicação Comunitária da Escola de Jornalismo da Estácio de Sá de Vitória

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Geração de resultado: jovens e mídias sociais na mira dos especialistas

Segue doze assuntos comentados por oito especialista nos debates do evento ResultsON Day.

- Faça networking, siga no Twitter pessoas interessantes, participe de blogs e debates virtuais. Freqüente cursos e feiras da sua área de interesse. Dica pessoal: acompanhe a divulgação de cursos espalhados nas redes sociais, muitos são transmitidos via web.

- Tudo o que você escreve nas redes sociais é monitorado e, mesmo inconscientemente, você pode influenciar no sucesso, preço e derrota de um produto. Uma pergunta colocada no Twitter como “Qual celular devo comprar?” ou ” Comprei um celular da marca X” é avaliada por agências de marketing digital.

- Estamos na era do consumidor impaciente, um traço marcante da geração Y. Empresas estão gastando fortunas para atender (e compreender) a nova geração.

- O consumir atual tem o seguinte pensamento: “- Quero tudo agora ou eu vou chorar para todo mundo ouvir!”, o que foi considerado como a “infantilização da internet”.

- Leia, pesquise e estude sobre “Cloud Computing”. É a expressão do momento em tecnologia e já está em estudo em empresas como AT&T, Dell, HP, IBM, Intel, Microsoft e Yahoo.

- Especialistas em educação acreditam que a faculdade ainda é importante, mas comete o erro de criar um “pacote de aulas” que, na escolha profissional, o aluno não vai utilizar. No futuro não fará sentido um curso de quatro anos com algumas aulas que não são necessárias para a área escolhida.

- O jovem de outros cantos do mundo não utilizam as redes sociais da mesma forma que o jovem brasileiro. Já existem empresas estudando o assunto. Em alguns países as redes sociais funcionam de forma inusitada: a maior rede social oriental, uma versão do Twitter, descobriu que os internautas possuem duas contas: uma pessoal e outra de um personagem. Por ser um local conservador e de repressão militar, eles têm medo de mostrar a verdadeira identidade.

- Os estudantes estão perdidos na escolha da profissão. Uma das razões é a falta de referência e real conhecimento sobre a área de atuação futura. A geração Y, em muitos casos, é a primeira de uma família a entrar em um curso superior.

- Diferente das oportunidades obtidas por outras gerações, agora está mais fácil ingressar em uma universidade, mas faltam referências reais sobre a profissão.

- A universidade do futuro deve ajudar o aluno em sua escolha profissional, o que não acontece atualmente.

- A web criou um mundo profissional mais competitivo e complexo, prova disto são os novos cargos (profissionais de TI, webmaster, programadores em java, etc). O grande problema das empresas é encontrar profissionais qualificados para as novas áreas.

- A maioria das pesquisas sobre comportamento na web estuda a geração Y, mas os executivos (os Baby Boomers) são os que mais navegam na web. Você sabia?

Ao final da participação deste ResultsON Day percebi que empresas de todos os segmentos estão abrindo espaço para o consumidor dar opiniões sobre produtos e serviços. Então, a dica é aproveitar para ser um colaborador positivo com as ferramentas disponíveis no mercado, criando uma identidade virtual que agregue valor a esse universo. Redes sociais foram consideradas como a versão on-line de um papo entre amigos. O assunto da reunião pode chegar em outras rodas e seu nome poderá ser lembrado.

E você? Participa de uma comunidade virtual trocando idéias e informações?

Qual a sua opinião sobre a atual utilização das redes sociais pelos jovens?

Fonte: http://www.focoemgeracoes.com.br

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Voluntários controem casas nos feriados

Durante a construção de mais 20 casas em Suzano e Guarulhos, os reporters da Folha on line acompanharam o trabalho dos voluntários em Suzano, no Jardim Maite, onde foram erguidas mais 5 casas no último fim de semana.






Fonte : http://mais.uol.com.br

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Direitos Humanos na Mídia Comunitária




Na semana em que se celebra a importância do Patrimônio Audiovisual, a UNESCO no Brasil, em parceria com a Oboré, lança a cartilha Direitos Humanos na Mídia Comunitária: a cidadania vivida no nosso dia a dia, e disponibiliza uma série de spots para download gratuito.

A função da cartilha, lançada exclusivamente em versão eletrônica, é apresentar, de forma clara e simples, noções básicas sobre: direitos civis, direitos políticos, e direitos econômicos, sociais e culturais.

São informações práticas e sugestões de temas a serem usados na sua rádio, na sua página eletrônica, nas reuniões da comunidade, da escola, na Igreja, no Sindicato etc.

O importante é lembrar que reconhecer esses direitos é o primeiro passo para a promoção da cidadania, da ética, do respeito e de atitudes de não-violência.

Esta cartilha foi pensada para ser uma ferramenta de comunicação para você que assumiu o dever de divulgar notícias e informações de interesse da sua comunidade. Afinal, acreditamos que os comunicadores comunitários são os grandes e verdadeiros mediadores dos assuntos locais.

Por sua vez, os spots complementam e ilustram os conteúdos abordados na cartilha. Eles apresentam informações de utilidade pública que podem ser utilizados livremente no seu meio de comunicação.

* Clique aqui para fazer o download da cartilha gratuitamente

* Clique aqui para fazer o download dos spots



segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Oportunidade de liberdade?!


Comunicação Comunitária! Seria, realmente, essa a chamada democratização da informação? Quem sabe? Talvez sim. Tomara que sim!

Apesar de ser considerada por alguns como fenômeno recente, a comunicação popular vem se mostrando preocupada em resgatar culturas e oferecer a comunicação, de forma igualitária a todos. Inclusive aos menos favorecidos, em todos os sentidos. Assim trazer de volta as essências e estimas de pessoas comuns, que, estão submergindo em função da inversão de valores.

A exemplo, as favelas. Popularmente conhecidas como comunidades, elas não se resumem simplesmente em problemáticas tais como o tráfico de drogas, assassinatos, falta de lazer, escassez de educação e saúde, como a mídia massiva difunde. Antes, são indivíduos comuns, que tem família, religião, cultura, sim, cultura. E querem ser assistidos por isso.

Como a própria Peruzzo (2004) descreve, o movimento surgiu em função da precária condição da maioria e a falta de liberdade em relação a grande mídia. “... a ‘nova’ comunicação representou um grito, antes sufocado, de denúncia, de reivindicação...”.

Essa mesma sensação de liberdade, citada por Peruzzo, talvez tenha sido a mesma sentida pelos jovens orientados pela jornalista Taciana Grotti, em uma produção de vídeo no bairro onde eles moram, morro do São Benedito, em Vitória -ES. Em busca de repassar o conhecimento adquirido ao longo do seu trajeto na faculdade e completar o trabalho de conclusão de curso, já que na época Taciana era estudante, a então jornalista resolveu literalmente subir o morro e conduzir junto com todos a comunicação entre a comunidade.

Completamente ligada à luta e a busca para contribuir para uma mudança social, a comunicação popular se apresenta de forma organizada e construtiva, sempre, no sentido de todos lutando contra o a favor de alguma coisa.

Ela não é resultado da união de qualquer tipo mídia, mas da dinâmica e fruto do processo dos movimentos populares. Ela deve ser compreendida dentro da dinâmica social onde os indivíduos que a “produzem” estejam inseridos. Dessa dinâmica surgem os resultados onde os próprios produtores são protagonistas, onde o próprio meio é a mensagem.

Realmente é uma grande e boa oportunidade da cultura popular se propagar e ganhar seu espaço. Porém, quando se pensa na comunicação comunitária, aquele do povo para o povo, aquela que é cheia de conteúdos críticos e que vem provocando a democratização como caminho para a transformação social, o discurso se torna utópico e ao mesmo tempo contraditório.

Isso por que em um país onde o capitalismo é tido como soberano, dificulta a idealização precisa de tal fenômeno. Considerando que ela, sozinha, não teria o poder de suscitar uma mudança social imediata. Não só pelos seus próprios limites, mas tal mudança requer modificações na própria estrutura e no cenário político, econômico e social de toda coletividade.

Juliana Zardini é estudante de jornalismo, autora deste blog e participa da disciplina de Comunicação Comunitária da Escola de Jornalismo da Estácio de Sá de Vitória.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Porta na cara!

O núcleo audiovisual do Circo Voador fez um pequeno teste para ver como anda a segurança de uma agência bancária.

Acesse http://www.petitiononline.com/porta/petition.html e assine o Manifesto.

Fonte: http://www.circovoador.com.br/



quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Concentração dos meios de comunicação no Brasil.

O Intervozes – organização que atua pelo direito à comunicação no país – lançou o vídeo “Levante sua voz”, dirigido por Pedro Ekman e narrado por José Rubens Chachá.

O vídeo é uma contribuição para a primeira Conferência Nacional de Comunicação a ser realizada no em dezembro, reunindo governo, sociedade civil e empresários.

Tem o apoio da Fundação Friedrich Ebert Stiftung.


Intervozes - Levante sua voz from Pedro Ekman on Vimeo.



Roteiro, direção e edição: Pedro Ekman
Produção executiva e produção de elenco: Daniele Ricieri
Direção de Fotografia e câmera: Thomas Miguez
Direção de Arte: Anna Luiza Marques
Produção de Locação: Diogo Moyses
Produção de Arte: Bia Barbosa
Pesquisa de imagens: Miriam Duenhas
Pesquisa de vídeos: Natália Rodrigues
Animações: Pedro Ekman
Voz: José Rubens Chachá

Fonte: Blog do Sakamoto e Intervozes

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Seguem 6 motivos para liberar a mídia social nas organizações


De acordo com matéria do AdAge, cerca de 70% das empresas norte no EUA proíbem o uso de mídias sociais.

Segundo o USA Today, sao 54%. Seja lá qual for o índice, é alto.

Os empregadores ainda estao apreensivos em liberar sites como Twitter e Facebook no local de trabalho com medo da perda de produtividade.

Seguem 6 motivos para liberar a mídia social nas organizaçoes.

(1) contribui para um melhor relacionamento entre os colaboradores e, assim, uma equipe mais motivada.

(2) tirar o foco do trabalho de tempos em tempos e fazer uma pausa ajuda a pensar melhor e, portanto, aumentar a produtividade.

(3) redes sociais podem facilmente servir como fonte de pesquisa e compartilhamento de informaçoes.

(4) liberando o uso, a empresa afirma que confia em seus funcionários e ainda evita que eles acessem os sites na surdina, através de seus smartphones. Uso exagerado? Resolve-se caso a caso.

(5) a companhia pode monitorar o que seus funcionários estao falando sobre ela na web e assim lidar com possíveis casos de descontentamento.

(6) empregados felizes falam bem de seu emprego e ajudam a trazer pessoas com o mesmo perfil para a empresa.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Aí vem todo mundo


Entrevista com Clay Shirky, jornalista e escritor americano publicado pelo jornal A Gazeta do povo em 16/11/2009

Como diferenciar a cultura tradicional da cultura da era digital?

Quando terminei de escrever meu livro Here Comes Everybody (algo como “Aí vem todo mundo”, em inglês), tinha a impressão de que o comportamento determinava aquilo a que chamamos de cultura. Mas “comportamento” pode ser traduzido como motivação filtrada pela oportunidade.

O que a cultura digital faz é pegar motivações ancestrais – “quero estar conectado a pessoas de que gosto”, “quero ter mais autoconfiança”, “quero ser autônomo” – e apresentar a elas um monte de novas oportunidades. Tanto a ascensão da Wikipedia ou da comunidade de software livre oferecem uma oportunidade da criação coletiva.

Ninguém está no comando e ninguém tem a garantia de que sua contribuição será aceita, mas em algum lugar entre esses dois polos há uma cultura de compartilhamento, de combinação e de progresso.

A pergunta a ser feita é: “Qual valor conseguimos extrair destas oportunidades?” ou “como temos que mudar a cultura para ter vantagem com isso?”.

Dá para comparar as mudanças que vemos hoje com alguma outra mudança histórica?

Sim, com a invenção da cultura impressa, outro período em que o enorme acesso à informação mudou tudo. E quando ela apareceu, havia o temor de que ela centralizaria a cultura.


A nova tecnologia permitiria que todos pudessem ter acesso a livros, mas sempre aos mesmos títulos, e a noção de cultura se tornaria mais massiva, ainda mais porque era controlada pela Igreja Católica.


O que aconteceu foi o contrário – e até hoje eu fico impressionado como a Elizabeth Ein­seins­­tein fala bem sobre essas mudanças sociais em seu livro A Revolução da Cultura Impressa (Ática, 1998).


Em vez de um mesmo livro ser lido por milhares de pessoas, uma pessoa po­­dia ler milhares de livros. E o cho­­que da diversidade – de for­­mas de pensar e viver - virou –o mundo de cabeça para baixo.


A internet é uma ferramenta para acessar informação, isso é óbvio, mas é uma ferramenta muito mais importante para conectar uns aos outros. E a variedade de formas de pensar e viver está apenas começando a crescer porque, de re­­pente, a ideia de nicho – você achava que era a única pessoa do mundo que gostava de de­­terminada coisa ou que fazia uma atividade de um jeito diferente – pode ser expressa so­­cialmente.


Antes da consolidação da internet assistimos a diferentes movimentos, como a questão ambiental, a luta pe­­los direitos civis ou os direitos do consumidor, que começaram localizados e se tornaram globais.

Essa mudança poderia acontecer sem a invenção da internet?

Perceba o seguinte: embora a revolução científica não fosse possível sem a invenção da cultura impressa, ela não foi a causa da revolução científica.


O que vemos com a internet é a ascensão de uma plataforma que permite o pensamento global numa época de problemas de escala global.


Esse foi o ponto da revolução científica: não foi que os cientistas descobriram que havia a mídia impressa em que eles poderiam publicar suas descobertas, mas o fato de eles perceberem que precisavam de uma cultura em que uns lessem o que os outros estavam fazendo e em que pu­­dessem se desafiar uns aos ou­­tros.


O foco agora deve ir para es­­sas normas culturais que po­­dem mudar a forma como usamos a internet.

Há algo em andamento hoje que seja semelhante àquela revolução científica?

A mudança política vai ser a revolução científica desta geração.


Precisamos pensar em um conjunto de normas culturais que nos permita lidar com questões que afetam todo o planeta.


Não temos isso ainda.


Transformar o mundo inteiro em um só país com um único governo não é a forma correta de lidar com isso, pois é um retrocesso colocar o controle do mundo na mão de um grupo de líderes, mas os modelos que temos hoje também não são apropriados.


Temos que pensar em formas de lidar com o engajamento político global. Algumas das principais transformações hoje são em países em desenvolvimento.

Marshall McLuhan dizia que a cultura digital é mais próxima da oral do que da escrita. Países menos alfabetizados têm mais facilidade de compreender a cultura digital?

Para isso precisaríamos que as possibilidades de participação coletiva que vivenciamos principalmente online se tornassem disponíveis não de forma escrita, mas através da voz; não através de computadores, mas de telefones.


O telefone é o principal dispositivo de contato para a maior parte do planeta; 4,5 bilhões de pessoas usam o telefone, enquanto outros 3 bilhões usam celulares.


Vi­­vemos num mundo em que é muito comum acessar a rede global. O que essas pessoas fazem na internet – se escrevem, leem, tiram fotos ou fazem filmes – é o de menos.


A oportunidade e o desafio é como iremos fazer que a motivação social da internet esteja disponível para qualquer um que tenha um telefone, e não só para quem tem computador.


E tem coisas que você pode fazer no telefone que não dá para fazer na web. E não estou falando de um iPhone, mas de aparelhos que façam apenas telefonemas e enviem SMS. Acho que é um gran­­de desafio pensar nesses sistemas de organização social.

Você acha que o Brasil é um agente desta mudança?

Claramente. O Brasil é o primeiro país a se alinhar inteiramente a um modelo de compartilhamento como forma de progresso econômico, cultural e social.


E isso aparece em diferentes níveis, desde o mais baixo – como a cultura do funk de favela, que pressupõe o com­­­partilhamento em sua essência – até o mais alto, com o presidente Lula dizendo que prefere soluções open source para os problemas do país.


Há outros países que estão se de­­­senvolvendo desta forma, mas nenhum outro está tão à frente quanto o Brasil.


E é por isso que eu acho que o Brasil é um dos países mais importantes do mundo hoje.

E o resto do mundo percebe isso?

O mundo não percebe isso co­­mo um todo, apenas como exem­­plos que se desenvolvem isolados uns dos outros.


Não há a consciência de que essas iniciativas façam parte de um todo, mas que há, de fato, uma cultura brasileira que está sendo desenvolvida ao redor desses modelos. E isso é a coisa mais importante – não só em relação ao País, mas à forma como encaramos cultura digital no planeta.